O casamento de Rui e Tânia em Ermesinde, Valongo

Terminámos os penteados e às 9:15h chega a maquilhadora, a Joana, que foi simplesmente única. Começou logo a tratar da minha mãe, seguindo-se eu. Entretanto perto das 10:00h chegam os fotografos lá a casa e eu já estava a terminar a maquilhagem. Seguiram-se as fotos pela casa, connosco sempre a andar de um lado para o outro e sem fotografias de poses. Entretanto vesti-me e estava pronta às 11:30h.

Andei pela casa, pela conversa e entre lanchinhos estava na hora de sair, sendo que a cerimónia estava marcada para as 13 horas na Igreja de Santa Rita - Ermesinde. Como não queria muitos atrasos, até porque queria aproveitar o dia ao máximo avisei todos os meus convidados que a cerimónia teria inicio às 12:30 horas e aqui é que começa o momento mais stressante do meu dia.

Descobri três dias antes, na reunião com o celebrante do casamento, que no dia do casamento iria existir comunhão e que estava presvista terminar no máximo entre as 12:30h e as 12:45h. Disse logo que não concordava com isso, que me pediram desde o inicio, na marcação da data que não nos atrasássemos pois era domingo, e três dias antes descubro que a comunhão terminava 15 minutos antes do meu casamento? Sem falar que depois é o tempo das crianças e familias sairem da igreja e das tipicas fotografias com os fotógrafos deles.

Fiquei triste e manifestei logo o meu descontentamento.

O celebrante ainda fez uma chamada com o padre que ia celebrar a comunhão e assegurou-me que às 12:45h estava tudo terminado e que iriam pedir inclusive que as famílias desocupasem a igreja com brevidade.

Moro a 500 metros da igreja, pelo que saí de casa com os meus pais às 12:45h e pelo caminho o meu pai recebe a indicação da Drª Maria João, coordenadora na Quinta d’Azenha, que foi simplesmente incansável em tudo e com tudo e de uma organização e responsabilidade excecional, a dizer para esperar porque estava tudo muito atrasado, para ficar a aguardar o seu contacto. Neste compasso de espera, e foi aí que desesperei, estava muito nervosa, muito apreensiva e decepcionada pois tudo o que tinha combinado com os representantes da igreja estava completamente falseado. Só nos deram a indicação para ir eram já 13:35h, ou seja estive 50 minutos parada dentro do carro atrás da igreja, foi desesperante. (Só me apatecia sair do carro, “arregaçar” o vestido e ir reclamar com todos).

Mal o meu pai estaciona em frente à igreja e a Drª Maria João abre a porta vieram-me logo as lágrimas aos olhos. Não disse uma única palavra, e ela disse “calma, vai tudo correr bem, está tudo bem, não te preocupes. Vai calma”.

Entrei na igreja acompanhada pelos meus pais, para mim só faria sentido se a minha mãe lá estivesse, pelo que fiz questão de entrar acompanhada pelos dois.

Entrei e vi que a igreja estava cheia, mas no meu cérebro só ficaram duas pessoas, não me perguntem onde estava quem ahah.

Cheguei e vi o meu noivo simplesmente lindo. Lindo, elegante, maravilhoso.. disse-lhe isso mesmo, e que estava muito nervosa, ele retribuiu o elogio e tentou acalmar-me um pouco, nisto o celebrante dirige-se a nós para nos cumprimentar e vou eu aparecer no video do meu fotógrafo a dizer “já está a começar mal”. A minha cara deve ter sido mesmo assustadora porque ele fez questão de nos pedir desculpa pelo atraso durante a cerimónia.

Terminada a cerimónia fomos logo de seguida para a quinta, a Quinta D’Azenha na Trofa e não podiamos ter escolhido melhor, melhor organização, melhor dedicação, melhor acompanhamento, tudo simplesmente maravilhoso.

Nesta quinta temos a possibilidade e o privilégio, consoante se opte por este plano, de entrar de barco, ou seja a recepção aos convidados por parte dos noivos pode ser feita de barco e foi o que escolhemos. Mal chegámos à quinta os convidados seguiram para o estacionamento e nós noivos fomos para o cais, por uma passagem disfarçada no parque de estacionamento, o que fez com que ninguém soubesse que iriamos chegar de barco e o efeito surpresa maravilhou tudo e todos.

No cais demos inicio à viagem de barco, onde fomos recebidos com um cockail e uns miminhos, e pudemos aproveitar uma relaxante viagem antes de fazer a entrada na quinta, neste percurso da viagem fomos acompanhados pelos fotógrafos que à chegada novamente ao cais sairam e deram lugar ao violinista que nos acompanhou na reta final e ai sim foi feita a chegada à quinta. Não sei se foi apenas do barco, ou apenas do violinista, ou de ambos, mas foi uma entrada única, muito sentida e muito elogiada por todos. O violinista interpretou um tema escolhido por nós, Happy de Pharell Williams.

Demos inicio às entradas, servidas com um ambiente único com uma vinha a dar-lhe todo o charme que a quinta transmite e que cativa qualquer pessoa, não sei se já se perceberam, mas eu estou ainda hoje maravilhada com a beleza da Quinta D’Azenha.

Seguiram-se as fotografias com cada convidado e posteriormente a entrada na salão ao som Best day of my life – American Authors.

Para a da abertura do baile escolhemos o tema Photograph – Ed Sheeran (Boyce Avenue feat Bea Miller acoustic cover) com uma coreografia desenvolvida pelos dançarinos da quinta da D’Azenha, que com toda a paciência e simpatia nos acompanharam com ensaios para não fazermos más figuras.

O lançamento do ramo de noiva foi feito ao som do tema Single Ladies – Beyoncé e as minhas meninas estiveram todas muito bem.

Tivemos ainda o ramos dos homens, um “ramo” composto por charutos e ainda o ramos das casadas para apimentar a relação, composto por um ramo de malaguetas.

O corte do bolo foi feito na ponte romântica da quinta, uma ponte sobre o rio que une diferentes espaços na quinta, ao som de All of me – John Legend. Nesta altura do dia já se fazia sentir a chuva mas até isso tornou o momento mais mágico.

Seguidamente demos continuação à festa com a glow party.

Todo o dia foi mágico e a grande máxima que todas as noivinhas dizem e agora eu confirmo é que o dia passa a correr, por isso aproveitem muito, é um dia único.

Toda a festa foi sempre muito animada com a animação própria da quinta, que contém optimos dançarinos que nos prendem às suas coreografias e que nos incentivam a dançar e a aproveitar o momento através da música e dança.

Simplemente adorei o meu dia e a verdade é que faz hoje um mês que casei e todos os dias sinto saudades e me perco em pensamentos a lembrar-me de algum pormenor e/ou situação.

Um obrigada a todas as meninas aqui do fórum que de alguma forma contribuíram positivamente para o meu dia, que apesar de eu não ser muito participativa em respostas ou criação de publicações li as vossas com atenção e ternura, um muito obrigada a todos os meus convidados que fizeram o nosso dia mais feliz e mais completo e como não podia deixar de agradecer o meu muito obrigada à quinta D’Azenha por tudo, pela magia e tranquilidade que transmitem e fazem com que os noivos aproveitem o dia com calma e sem se preocuparem com nada.

Obrigada a todos por tudo.