O casamento de Rui e Rosária em Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Famalicão

A crónica do nosso casamento

Quando nos rodeamos dos melhores, tudo se torna mais leve e perfeito. Somos gratos a toda a equipa que nos ajudou e proporcionou o dia mais bonito das nossas vidas. Ter confiança nos nossos fornecedores é "meio caminho andado" para usufruíres do teu dia a 100% e sem stresses. Foi o que aconteceu connosco. Eu, Rosária, sou mais nervosa, ansiosa e, no dia, nem sei onde estavam os meus nervos, acho que fugiram. Alguns convidados perguntaram se eu tomei algum comprimido para os nervos, porque nem parecia a Rosária, a envergonhada e tímida.

Nas duas semanas antes do casamento é uma correria, pelo menos, foi para nós. Buscar as alianças, sessão de solteiros, fazer prova de cabelo e makeup, última prova do vestido, fazer unhas, ver os últimos pormenores na quinta e com animador, ver as flores, andámos a mil.

Toda a gente andava aflita, porque dava chuva para o meu casamento, sinceramente, eu nem estava preocupada. Na quinta-feira à noite, liga-me a minha madrinha a dizer que dava chuva e que eu tinha que levar os ovos à Santa Clara. Com tantas tarefas, disse-lhe que alguém tinha que me arranjar 25 ovos caseiros e tinham que ser oferecidos. O desespero da madrinha era tão grande, que a sexta-feira de manhã já tinha os ovos e de tarde fui levá-los a um convento que tem a imagem de Sta. Clara, na freguesia perto de minha casa. Na sexta, esteve um dia espetacular, mas na madrugada de sexta para sábado, choveu tanto, mas tanto que parecia um dia de inverno. Chego a cabeleireira "Oh Rosária, nem dormi em condições, chove tanto e não paro de pensar em ti", entretanto liga a madrinha "Não pára de chover, será que me enganaram e comprei ovos do aviário?" Eram 9 horas parou de chover, não esteve um dia de sol, mas de vez em quando, o sol dava ares de sua graça. Durante todo o dia, só choveu umas "pinguinhas" à tarde. E esteve um dia de calor. Não precisei do casaco e guarda-chuva que me emprestaram, em caso de chuva.