O casamento de Filipa e Pedro em Peniche, Peniche

Mil e uma peripécias aconteceram e momentos mais tensos também. Isto de casar e preparar casamentos é muito giro, ao estilo de conto de fadas, quase idílico. Mas, como em todos os contos de fadas, também tem um lado mais negro (que ninguém gosta muito de falar.) Ele existe e, por um lado, ainda bem! É muitas vezes nos momentos menos bons que conseguimos encontrar alternativas e até mesmo melhorar a nossa ideia original. Sem dúvida que a nossa força de vontade é posta à prova e, se realmente quisermos ir em frente, descobrimos em nós uma série de características que andavam escondidas debaixo do tapete como a resiliência, a criatividade, o otimismo e outros que tais.

Cada dia que nos aproxima do grande dia torna-se mais intenso e aparecem mil e uma coisas para tratar, confirmar, marcar, pagar, cancelar, trocar e o que quer que consigam imaginar. Mas a resiliência aparece outra vez no comando e lá vamos nós em frente, cada vez mais depressa e, subitamente, hoje é o dia!

Nossa, o coração parece que nem sabe como bater e os pulmões esquecem-se de respirar!

Nesse dia, no nosso dia, tudo o que houver para correr mal é capaz de correr mal. Não se preocupem com isso, porque de alguma maneira tudo se vai ajeitar e ser ainda melhor do que o esperado.

No nosso dia, acordámos para lá de felizes, os nervos foram postos num canto esquecido da mente durante umas horas e aproveitámos ao máximo tudo o que havia para aproveitar. Sorrimos, chorámos, abraçámos, suspirámos, soluçámos, transpirámos, comemos, brincámos, beijámos, bebemos, dançámos, corremos, pulámos, acima de tudo, amámos e fomos amados por todos os que estiveram presentes e pelos que não puderam estar fisicamente, mas estiveram em pensamento.

No fim, repetíamos tudo, se pudéssemos!