O casamento de Leonel e Daniela em Canelas, Penafiel
No campo Verão Amarelo 5 profissionais
L&D
22 Jun, 2024A crónica do nosso casamento
Definitivamente um dia feliz, mas realmente não sabemos com o que contar até á hora da verdade. O fotógrafo não foi o contratado (veio a esposa fazer o serviço), o quarto nupcial não tinha absolutamente nada relacionado a ser uma suíte nupcial, o vinho não foi o que pedimos e atrasamos a cerimónia para chegarem convidados atrasados relevantes. Fora isso, o dia foi bastante bom.
Começamos o dia a batizar a nossa linda bebé. Reunimos em casa antes para as fotos da praxe e fomos para uma cerimónia super íntima e ternurenta.
No átrio da igreja dissemos o ''até já''.
Acompanhada da nossa pequenina, fui preparar-me a casa dos meus pais, ou a bem dizer, ao ATL. Adoro aquele sítio, é um refúgio de infância, e vê-lo todo decorado à nossa espera foi maravilhoso.
Cheguei, comi, e fui decorar o carro da noiva. Um Vw UP! Branquinho e tudo, tinha de fazer parte do grande dia, afinal, é o companheiro de todas as viagens.
A madrinha veio, maquilhou-me, galhofa cá, galhofa lá, estávamos atrasadas. Fui a correr fazer o penteado ao cabeleireiro ao lado, amo a D Júlia, faz parte da família. Volto pela rua fora de roupão (são só 4 portas ao lado), e visto-me. Momento chorona número noventa e sete, a minha mãe vem ajudar e derreto-me toda.
Continuar a ler »Entretanto está o noivo a arranjar-se em casa com a madrinha dele, o padrinho, o filho, e o recém-adquirido cunhado, numa farfalha igual. Brinde aqui, farnel ali, as fotos estão uma piléria.
Siga viagem! Vai o noivo no GTO a sentir o poder do V8 pelas curvas da marginal do Rio Douro até á quinta (posso jurar que foi o momento alto número 1 do noivo nesse dia, mas ainda estariam por vir muitos outros). O carro foi alugado ao Daniel da Classic Cars, mas o meu agora marido já o consideram um amigo, o Daniel é espetacular!!!
Vai a noiva na sua casquita de noz branquinha, com vestido a sair por todos os lados, madrinha no banco do pendura e bebé na cadeirinha atrás. Oh sorte! Tivemos de parar para atestar... Momento instagramável: a noiva nas bombas a dar juice ao carro :D
A meio da viagem, a comitiva corta-se: falta a meia-irmã da noiva que só chegou agora ao ponto de encontro e não avisou ninguém que vinha meia hora depois da hora de arranque! Vai o carro com a mãe da noiva, a irmã, o tio, para trás. Chega a noiva á quinta para ficar à espera do resto da comitiva: dez, vinte, trinta minutos... Quem espera desespera, e para entrar ao altar?! Tínhamos o coração na boca e um noivo sem entender nada...
A cerimónia foi uma patetice de choradeira. Quem nos mandou inventar de meter músicas cantáveis entre os momentos da cerimónia? Era cantar, era choramingar, era uma vontade de beijinhos, até dançamos a meio - isto já não há respeito, já não se fazem cerimónias para bater o ronco como antigamente...
Beijinhos selados, saída feita, manda a boa tradição cumprimentar toooooda a gente. Esperamos fora do jardim de oliveiras para que os convidados passassem à receção exterior e cumprimentamos todinhos!
Pica aqui, beberica ali: fotos!
Aqui é que a porca torce o rabo: passamos meses a escolher o fotógrafo, na primeira reunião explicamos que somos muito espontâneos e pouco fotogénicos, pedimos alguém que nos orientasse. A dias do casamento liga o fotógrafo a avisar que não pode vir, que viria a mulher. Confiamos plenamente, mas não devíamos. Ao contrário das fotos do portefólio dele, a esposa não tinha o mesmo clique rápido e era tão simpática como uma funcionária em pré-reforma da repartição das Finanças. Se em ambiente estático se notou que algo não estava bem, quando o ritmo do dia acelerou, a coisa descambou um bocado. Acabamos por ter fotos super clichê e básicas, sem grandes ângulos ou magia - tanto que estou até hoje para completar o álbum para mandar fazer e simplesmente não consigo, não há nada ali que me dê vontade de passar para um álbum e tela de 350€. Achei que pelo menos uma seria digna de instagram, de quadro de parede no quarto, mas cada vez que abro a pen parece que entrei nas lojas daqueles fotógrafos antigos que todos os noivos posavam igual, uma desilusão. As melhores fotos que tenho são as que nós insistimos para tirar em poses originais ou as que tiramos pela câmara dos convidados, que eram bem mais recetivos a tirar fotos menos convencionais.
A entrada no copo d'água... O nosso DJ é INCRÍVEL!!! Há dois profissionais que deram tudo e definitivamente foi a Chefe de Catering e dona da empresa do Catering, D Branca, e o nosso DJ Charles.
Ao entrar no copo d'água tudo se compilou! E a partir daí a noite foi uma animação, regada a bom vinho (o vinho errado, mas até se vão rir: pedimos o Aveleda corrente, de garrafinha clara, e trazem um Alvarinho - oh páh, pecaram por excesso, que nós estamos habituados a brindar sempre com o mais comum, mas foi num gesto maravilhoso), com uma comida SOBERBA, não sei como consegue, mas a comida é divinal, de viajar...
Sei que entre jogos, danças e brindes, rasguei o vestido todo de tanto o pisar com o salto alto! Até hoje os nossos convidados se riem com os jogos que fizemos (o do sapato, a carruagem, o atirar dos bouquet - fizemos para solteiras, casados, e solteiros).
Abrimos o bolo e foi MUITÍSSIMO melhor do que imaginei, não achava que fosse ficar tão bonito e tão memorável junto á fonte como ficou. Amei!
Buffet de sobremesas aberto e gente a despedir-se. Ficamos até tarde á letra a petiscar sobremesas e frutas frescas e a beber com os amigos.
A estadia: não aconselho. Pelo que se pagou, só valeu pela comodidade. Os quartos são bastante sucintos, só a suite nupcial é que é maior, mas para além do tamanho não é em nada relevante a uma noite de núpcias: sem decoração, sem uma atenção, umas toalhas extra, nada. Só o normal de uma hotel, sem pompa nem circunstância, apesar de nos estarmos a casar literalmente no mesmo edifício - foi esquisito.
Mais uma vez a D Branca deu o máximo: eu quis usar decorações minhas para poder criar uma ponte entre o nosso dia e a nossa casa (até hoje decoram o nosso quarto pequenas decorações usadas no casamento). Na manhã seguinte tínhamos absolutamente tudo guardado para nós, assim como a comida que sobrou.
Como casamos no dia anterior ao S João, fizemos uma patuscada em casa ao almoço, dormimos todos mais um bocado e fomos para a festa outra vez.
Não sei se foi da maternidade recente e estarmos habituados ao imprevisível, ou se foi de estarmos a celebrar o nosso amor, mas face ás adversidades do dia encontramos reconforto um no outro uma e outra vez, e isso mudou a perspectiva de todos e cada sobressalto.
Definitivamente um dia a celebrar cada vez melhor, de ano para ano.
P.S.: festejamos no dia anterior o casamento civil, e genuinamente preferi esse dia ao Grande Dia na quinta, mas o Léo preferiu exatamente o contrário. Não amou o dia na quinta, mas o compilar das coisas criou uma experiência positiva.
A nossa manhã no civil foi passada no Centro Porto, numa cerimónia íntima e muito romântica, com fotos na Praça da República a uma semana de a destruírem, ficamos com as últimas memórias do sítio onde estudei tantos anos, e me viu crescer. Ainda pudemos comprar martelinhos e manjericos, já a anunciarem o S João, o que deu fotos giríssimas. A seguir almoçamos no Munchies, hambúrgueres tripeiros!
Serviços e Profissionais do Casamento de Leonel e Daniela





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