Olá noivinhas, quando casei tive duas cerimónias e usei 2 vestidos. Como não pretendia ultrapassar o meu budget inicial, comecei a procurar por vestidos usados e foi muito difícil. Mas lá encontrei um que me interessou e me serviu, pois meço pouco mais de 1,75cm.
Na altura fiquei muito desanimada por só encontrar online e lojas físicas em Lisboa e arredores e nada na zona do Porto. Acabei por comprar, um dos meus vestidos através do OLX a uma menina de LX, numa das viagens para entrega de convites.
Lamentavelmente naquele ano encontravam-se poucas opções, e, deparei-me com imensos preconceitos com o conceito de usar um vestido usado por outras pessoas. O que noutros pais da Europa é muito bem aceite. Por isso, decidi escrever isto neste fórum, porque mesmo 3 anos após a minha experiência, em conversa com futuras noivas deparei-me com o mesmo preconceito. O que me motivou a procurar um vestido em segunda mão, não foi falta de dinheiro, embora valorize onde gasto o meu, mas sim o conceito geral da rentabilização de recursos. E porque não usar um vestido que inicialmente estaria acima do meu budget, mas que comprando usado e por menos de metade do preço, se torna possível? Se fazemos isso com casas, com carros, com bolsas e com sofás e camas em que nós vamos deitar nelas!?!?
A minha experiência:
O que a minha modista vez com aquele vestido foi espetacular. Comprei um vestido, que custava originalmente cerca de 2.000€, por menos de metade do preço, e que gostava a 85% e fiz alterações nele para ficar satisfeita a 100%. Já o tinha experimentado na loja e amava o tecido, mas não amava a 100%. Para realizar intervenções de alterações na loja era outro tanto que sinceramente não me interessava pagar. Ponderei mandar fazer de raíz, mas a procura de tecido igual desiludiu-me. Pelo que em conversa com a minha modista, ela sugeriu fazermos alterações num já existente. E foi o que eu fiz.
Na época passava no TLC um programa de vestidos de noiva em que se alteravam os vestidos de noiva das mães “Something borrowed, Something New” , e isso deixou-me empolgada.
O resultado final foi mesmo muito bom. Pelo que recomendo.
Assim pude manter o budget, e o que poupei no vestido dediquei à animação e fotografia.
Pois na minha opinião, devemos sentir-nos lindas, mas se despendemos demasiado num vestido como ficam os restantes aspectos, como cabelo e make? É que o que fica para a posteridade são as fotografias. (Daí um bom fotógrafo!), mas se a make e o cabelo não aguentam até ao final do dia... terrível!
No meu caso preferi apostar 400€, que poupei no vestido, na make e cabeleireiro. Isso sim, foi investimento. Agora gastar 2000€ ou 3000€ num vestido que vamos usar umas horas e nunca mais... para mim... era impensável, um autêntico desperdício de dinheiro.
Esta é a minha opinião e foi a minha experiência. Aceito qualquer outra, porque uma festa de casamento é única e cada ser é diferente e como tal valoriza aspectos diferentes.
Da minha pesquisa, depreendi que as mulheres das cidades, maiores, são menos preconceituosas a este respeito. Pois vejamos, as lojas físicas que existem de artigos de noiva e festa situam-se na grande Lisboa. Em 2016 abriu um estúdio na Trofa com um conceito fantástico, mas que morreu cedo, lá está pelo preconceito.
Qual a vossa opinião?
Tudo de bom para todas e todos vós!
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