Ola, princesas! Posso finalmente dizer que faço parte do grupo das casadas e que neste período pós-casamento aprendi mais coisas do que julgava ser possível. Portanto, os próximos debates irão explorar temas muito pouco abordados cá na Comunidade e que poderão ser úteis nos dias imediatamentes após dizerem "É, sim! Estou, sim! Estou, sim!".
Sei que atravessamos novamente um período difícil para quem quer viver o seu Grande Dia. Estava no meu último dia de Lua de Mel a almoçar com o maridão Milhinha e ver anunciar as novas regras para o Estado de Calamidade. Pensei em todas vós! E para vós em especial eu digo: com 100 ou com 50 vale a pena casar! Não adiem o vosso tão desejado dia - adaptem-se, apenas, às novas regras. Cumpram distanciamento social - porque seremos sempre noivas COVID. E tudo correrá bem! Força!
Em seguida, vou com a maior das minhas habilidades tentar partilhar sumariamente o meu dia com a ajuda de fotografias tiradas pelos meus convidados partilhados no Wedshoots ou por Whatsapp. Espero que gostem.
Acordei uns minutos antes do despertador e sentia-me enérgica e feliz com o dia que se avizinhava. Sendo Domingo (dia 04 de Outubro de 2020), não me poderia deslocar ao salão; por isso, contratei uma equipa de 2 cabeleireiras e 1 maquilhadora que maquilharam 4 pessoas: a sogra, as madrinhas e eu. Foi na amena cavaqueira de demorei 3 horas a arranjar-me (mais uma do que era esperado). O resultado final foi exactamente igual ao das provas! Fiquei felicíssima!
Passei pela igreja para verificar se tudo estava conforme. Fui buscar o meu lindo ramo tropical e o ramo para Nossa Senhora. Tinha à minha espera um ramo dos meus sogros (surpresa!) e uma orquídea em vaso dada pelo meu Amor (ele sabe bem que não gosto de plantas colhidas; gosto de vasos para poder cuidar a longo prazo - como o nosso Amor).
Tive apenas tempo para comer uma sandes leve e um chá para receber a minha madrinha, a minha melhor amiga e a equipa de fotógrafos e videógrafos que em seguida inundou a minha casa. Depois de vestida, com ajuda da minha mãe e avó, pude admirar o conjunto do meu look nupcial e estava exactamente como idealizava - uma noiva fora do comum.
Dei graças a Deus por celebrar a cerimónia a meros 15mins da minha casa. No carro clássico alugado (e sob a bênção de alguns chuviscos), lá segui para a cerimónia com o meu pai onde cheguei religiosamente à hora marcada para a cerimónia - odeio atrasos (acho uma falta de respeito). Seguiram-se muitas lágrimas de alívio e de alegria, que consegui enxugar com a ajuda do noivo que trouxe uma lágrima de alegria só para mim. Um padre jovial e empático, um trio de músicos sublime - a minha cerimónia foi exactamente aquilo que sonhei: a melhor parte do meu dia!
Depois de uma curta sessão de fotos junto ao mar, chegámos ao nosso cocktail e desfrutámos do nosso pátio de um Funchal seiscentista. Lá dinamizámos o nosso Photobooth e distribuímos as nossas lembranças pelos convidados antes da entrada no salão.
Com decoração rústica (imposição das mudanças de local de copo todas ), o nosso salão estava acolhedor e conseguimos sentar os nossos 80 convidados.
Cortámos o nosso bolo antes do buffet de sobremesas e, claro, os nossos noivos foram roubados como manda a tradição (mas suspeitamos quem tenha sido o autor do crime...)
As crianças la se entretinham entre si ou com a animadora. Sem duvida o must da festa foi o nosso DJ que conseguiu equilibrar a festa all night long.
Claro que ocorreram situações inesperadas e coisas que saíram fora do nosso controlo. Mas a verdade é que ninguém notou. Ninguém vinha com uma expectativa X do dia. Ninguém sabia o que ia acontecer. Saímos felizes por termos conseguido casar em época COVID cumprindo todas as restrições e limitações.
Um beijinho de coração cheio,
Esposa Milhinha