Olá comunidade de Noivas e Noivos
Tinha o meu casamento marcado para o dia 21 de março. Tomamos a decisão de adiar o casamento no dia 12 de março.
Todos os nossos fornecedores apoiaram a nossa decisão. Alguns deles aproveitaram para desabafar que não entendiam como é que outros noivos de março ainda mantinham o casamento de pé.
No dia 13 pedimos que nos fosse enviado o calendário com as datas disponíveis este ano para reagendar. Recebemos as datas disponíveis às 16h. Às 19h, enviei mensagem a demonstrar interesse em duas datas (os únicos dois sábados disponíveis este ano) e a solicitar que me avisassem caso surgisse alguém a querer reservar uma dessas datas.
No dia 14 de manhã enviei mensagem a pedir o dia 14 de Novembro e disseram-me que já tinha sido reservado e que tinham reservado o dia 28 de Novembro para nós. Fechei imediatamente essa data. Percebi que numa questão de horas, estava a haver uma corrida a novas marcações devido aos adiamentos.
Com esta nova data, todos os serviços que tínhamos contratados estão igualmente disponíveis, o que é óptimo, pois evita a perda do valor já pago com a reserva do serviço e, obviamente, não queríamos escolher outros fornecedores.
A parte que, apesar de não estar a ser difícil de resolver, não correu tão bem, foi a Lua-de-Mel. A agência de viagens informou-nos que quase todos os serviços (voos, estadias,...) aceitaram o adiamento sem custos. Houve um ou dois casos que não aceitaram mas que nesses iríamos ativar o seguro de viagem e que, à partida, ficará resolvido. A pior parte é que, sendo o casamento no fim de Novembro e indo de Lua-de-Mel na primeira quinzena de Dezembro, é considerada época alta na Tailândia. Por esse motivo, há um acréscimo no valor da estadia que totaliza quase mais 600 euros (para ambos, não é para cada um).
É claro que não está sequer em causa preferirmos pagar este valor extra do que casar agora nestas condições.
Há uma outra situação relativa ao documento do IRN que só tem validade de 6 meses. Neste caso, iremos fazer um pedido ao IRN no sentido de aumentar o prazo de validade do nosso documento uma vez que foram proibidas as cerimónias religiosas no dia 13, pelo que não é da nossa responsabilidade. Caso não aceitem o nosso pedido, são mais 120 euros.
Em suma, noivas que estejam ainda a pensar no que vão fazer. Sei que é uma decisão difícil. Eu estava há dois anos a planear tudo. O vestido de noiva já me estava "no ponto". Os missais já estão todos impressos e a dizer "21 de março". As alianças também...
Mas acreditem que no dia em que tomámos a decisão de adiar, sentimos um verdadeiro alívio. Estávamos a ser pressionados de várias formas. Desde pessoas a perguntar que medidas de segurança íamos ter, pessoas a perguntar-nos se deviam ir porque tinham um filho pequeno com problemas respiratórios, até pessoas a perguntar "Então? Ainda vai haver casamento?"...
Por isso, coragem! Acredito verdadeiramente que a festa será ainda melhor