O casamento de Benedita Ayres Pereira e Tiago Lobo Dos Santos em Vila Chã, Esposende
Primavera Castanho 3 profissionais
B&T
09 Jun, 2024A crónica do nosso casamento
Desde pequeno que via o filme de casamento dos meus pais repetidamente - em loop. Foi um momento único e sincrónico, portanto, ter regressado à Capela de Vila Chã, onde a minha mãe me transportava na sua barriga para casar com o meu pai, quase 29 anos depois para eu casar com a minha bela noiva.Com coro de amigos, uma mistura de culturas evidente nas vestimentas, nas canções, nas pessoas - África, Porto e Minho ligados e juntos. Uma cerimónia fora do habitual, onde houve tempo para discursos, risos, "atividades lúdicas" e confissões públicas. O meu pai fez um discurso no final da cerimónia em que demonstrou todo o amor pela minha mãe como se renovação de votos se tratasse.
Ali na colina de S. Lourenço selamos o nosso laço e saímos da pequena capela para beber umas "Cucas" (cerveja Angolana) e passear pelos castros de S. Lourenço, antiga casa dos Celtiberos e provavelmente do povo Lusitano.
Curiosamente, seguimos para votar - o nosso dever cívico não poderia espera. Casamos, unimo-nos e juntos nos dirigimos para a mesa de voto das eleições Europeias, na Junta de Freguesia de Vila Chã. Noivos que votam: momento único. E lá estava uma miniatura tão bonita do local onde casamos.
Continuar a ler »Na quinta foi só festa e comer e dança: elementos dos Bamba Social, Flamenco ao som de Adrian Bachiller, dança flamenca com amigos, muito gin e vinho verde e ainda animações de Circo enquanto as pessoas picavam alheira, enchidos e muitas entradas deliciosas. A bola gigante e as pessoas de andas da Associação Saatori animavam as pessoas e com elas interagiam, enquanto o clássico "sr. Artur" as caricaturava. Tìnhamos também 4 bancas de madeira, barracas, construídas por nós mesmos onde jaziam chapéus de palha de festa com as cores do casamento, lembranças com pulseiras e colares com símbolos que aludiam ao nosso amor e muitas luzes.
Abria o Marisco depois, empratado e posto em cima dum barco com uma rede de pesca genuína, emprestada por um pescador da minha terra - o cheiro a mar mais verdadeiro possível. O do trabalho e do amor à terra, tal como o nosso amor.
Na parte do jantar foram tantas as supresas que o nosso coração quase rebenta. Houve tempo para concursos de raspadinhas com as caras dos noivos, entrega de prémios, um rap de amor que dediquei à minha noiva cantado ao vivo, muito Karaoke (onde se entoaram músicas de fado de Coimbra e clássicos como o Apita o Comboio ou "Hoje é o primeiro dia"), atuações estilo musical dos Padrinhos de casamento (High School Musical), jogos para os noivos, entre outros.
No brinde e bolo de noivos, numa grande pisciina, os convidados lançaram balões reluzentes (a piscarem) para o ar enquanto eu estourava uma garrafa de espumante para, logo depois, a a Associação Saatori do Algarve, nos presentear com um espetáculo de fogo incrível. Logo se abriram as sobremesas com tantos doces que eram incontáveis. E depois seguimos para abrir o baile: dançou-se SEMBA angolano e kizomba, dançou-se Valsa, ouviu-se e dançamos a nossa música de Amor - Marisa - O melhor de mim.
E logo entramos para a roda de dança africana no momento de party: depois foi sempre a abrir!!! A útltima música: o rap que tinha feito para a minha noiva, agora a versão que tinha sido gravada durante vários meses, nos EUA e que estava a preparar para o casamento. Houve ainda direito a Moamba (da Tia Orlanda) e Tripa de Aveiro (Tripa Connosco) para "fechar o tasco" e aquecer os corações após a música terminar.
Obrigado a todos e todas!
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